Tenho diabetes e perdi dentes - o que fazer agora?

Planejamento personalizado e profissionais comprometidos são a chave para recuperar a saúde bucal

Diabetes não escolhe idade, gênero ou estilo de vida – pode surgir na vida de qualquer pessoa, impactando milhões de brasileiros. De acordo com a pesquisa Vigitel Brasil (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 10,2% da população do país convive com essa condição. Além disso, a falta de dentes é outro fator que prejudica tanto a saúde quanto a autoestima. A boa notícia? Mesmo com diabetes, é possível transformar o sorriso com implantes dentários.

Graças aos avanços da odontologia e a cuidados personalizados, esse sonho está ao alcance de muitos pacientes. No entanto, é fundamental seguir algumas etapas essenciais para que o procedimento seja realizado com segurança e sucesso. 

Essa condição requer uma atenção especial em vários aspectos da saúde, incluindo a saúde bucal. O controle dos níveis glicêmicos, isto é, a manutenção do açúcar no sangue em níveis adequados, é fundamental para quem está pensando em realizar um implante. Isso ocorre porque uma glicemia desregulada pode resultar em uma cicatrização mais demorada e aumentar o risco de infecções.

Mas calma! Dentistas especializados e médicos endocrinologistas trabalham juntos para avaliar cada caso, planejando estratégias que garantam o sucesso do tratamento. "Com a glicemia sob controle, o paciente diabético tem praticamente as mesmas chances de sucesso no implante do que alguém sem a condição", explica Dr. Emerson Ribeiro do Nascimento, cirurgião-dentista especializado em ortodontia e implantodontia. 

Antes de começar o tratamento, exames detalhados ajudam a entender a saúde bucal e geral do paciente. Um deles é a hemoglobina glicada (HbA1c), que revela os níveis médios de açúcar no sangue nos últimos três meses. "É como um raio-x da glicemia", brinca o especialista. 

Além disso, o acompanhamento do dentista não para após o procedimento. A rotina de consultas e uma higiene bucal impecável são indispensáveis para evitar problemas como infecções ou até a rejeição do implante. 

A perda dentária é um problema alarmante no Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, cerca de 14 milhões de brasileiros acima de 18 anos não possuem nenhum dente, enquanto outros 34 milhões já perderam 13 ou mais dentes. “O implante dentário pode transformar vidas, melhorando a mastigação, a fala e também a autoestima. É incrível ver pacientes diabéticos recuperando a confiança e o prazer de sorrir”, destaca o Dr. Emerson. 

Cada paciente é único e, nessa condição de saúde, um planejamento personalizado faz toda a diferença. “Realizamos exames detalhados, avaliamos a densidade óssea para identificar possíveis necessidades de enxertos ou regeneração óssea, o que é bastante comum em pacientes com diabetes”, explica o especialista.

O diabetes requer cuidados, porém com profissionais comprometidos é possível recuperar a saúde, qualidade de vida e o amor-próprio. “Já tive pacientes que, após o implante, veio me agradecer por ter conseguido saborear um churrasco. Histórias como essa são a prova de que com controle da saúde e profissionais comprometidos, todos podem conquistar um sorriso saudável e cheio de vida! Afinal, cuidar de si mesmo é o primeiro passo para sorrir com mais leveza e alegria”, finaliza Dr. Emerson. 

Sobre

Emerson Ribeiro do Nascimento é cirurgião-dentista formado pela Universidade de Maringá (UNINGÁ) e especialista em Ortodontia. Com vasta experiência em odontologia, atua em áreas como ortodontia, implantodontia e harmonização orofacial, focando na reabilitação oral e estética dental. Já realizou mais de mil implantes dentários e é amplamente reconhecido por suas habilidades em tratamentos ortodônticos que envolvem complexidade e uma abordagem multidisciplinar. Além de gerir seu próprio consultório, acumulou experiência em radiologia odontológica, desenvolvendo diagnósticos precisos com tecnologias avançadas. Seu compromisso com a qualidade de vida dos pacientes é reforçado por sua constante atualização profissional e sua participação em projetos de saúde pública.